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seg, 16 set 2024
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Chuva castiga a cidade e deixa guarulhenses ilhados

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O assunto do dia nesta segunda-feira (10) certamente é a chuva. Nos grupos de whatsapp e em todo lugar por onde se anda. Uma corrente de troca de informações se forma diante de tamanho caos. As pessoas vão se avisando sobre quais impossíveis caminhos é possível transitar num dia que começou debaixo de chuva forte em toda cidade.

A equipe do Guarulhos Online esteve no Terminal São João de onde partem pelo menos 15 linhas de ônibus. Centenas de pessoas esperavam sem saber se iriam ou não conseguir embarcar. Às 7h30 um ônibus articulado chegou da garagem ao terminal para levar os passageiros ao centro, mas o trajeto seria feito por Cumbica.

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As regiões do Aeroporto, Taboão, Jamil João Zarif, estão completamente interditadas, não há como transitar por essas vias. Os ônibus estão tentando chegar à Praça 8 e região pelos bairros de Santos Dumont e Santa Lídia, mesmo assim o trânsito é muito carregado e o trajeto pode durar até 4 horas.

Rosana Aquino estava desesperançosa de tentar conseguir chegar ao seu destino na Avenida Otávio Braga. Antônia Matos tentava chegar à Vila Augusta, as duas estavam no Terminal São João tentando pensar em rotas para chegar ao trabalho.

Observamos também muitos passageiros do Terminal São João tentando chamar um carro de aplicativo devido a falta de ônibus, isso porque os coletivos que saíram mais cedo ainda não conseguiram chegar ao destino e retornar ao ponto de partida. Alguns veículos que usaram a vida Dutra como corredor de trafego encontraram muito trânsito já a partir dos bairros.

Vitória Andrade que trabalha na região do Anel Viário, saiu às 6h30 do Jardim Lenize e ousou ir de carro pela Dutra até o fechamento da reportagem ainda não tinha conseguido chegar.

A vendedora Ana Cleide contou à nossa equipe que domou mais de uma hora entre o Lavras e o São João, ela disse estar aliviada de não precisar atravessar o rio Baquirivu para chegar ao trabalho, mas, revelou preocupação com a casa em que mora, segundo ela muitos vizinhos tiveram os imóveis alagados.

A situação mais dramática que encontramos é a dos funcionários do Aeroporto, que tentavam a todo custo embarcar para chegar ao trabalho. A região de acesso dos trabalhadores é uma das que mais sofrem com os alagamentos. O rio sobe e as pontes simplesmente desaparecem.

Ana Marta funcionária de uma lanchonete do terminal 2 do Aeroporto disse que recebeu a recomendação de pegar 3 linhas diferentes para tentar chegar ao trabalho. Ela que bate o ponto às 8h não sabia que horas e se iria conseguir chegar.

 

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