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sáb, 14 dez 2024
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Doria pretende extinguir Fundação para o Remédio Popular

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O governador de São Paulo João Doria (PSDB) disse que a Fundação para o Remédio Popular (FURP) será extinta. Uma das unidades da fábrica estadual está localizada em Américo Brasiliense.

De acordo com Doria, o modelo ainda está sendo definido por sua equipe, porém, essa já é uma decisão tomada pelo governo. Uma proposta deve ser encaminhada à Assembleia Legislativa, que possui uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades na construção da unidade em Américo Brasiliense.

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“A Furp será extinta, o projeto será encaminhado a Assembleia Legislativa através do seu presidente Cauê Macris. Mesmo que existam protestos, pessoas com posições adversas, faz parte do jogo democrático, nós compreendemos, mas é mais uma empresa estatal que será extinta”, afirma.

O objetivo do governo é recuperar os recursos que foram investidos na construção das unidades, uma na região de Araraquara e outra em Guarulhos, na Grande São Paulo. A ideia inicial, segundo Doria é vender as instalações industriais para a iniciativa privada. Na análise do governador, a administração pública não deve ser responsável por fabricar remédios.

“Governo não tem que fabricar remédio, tem que estimular para que os medicamentos sejam fabricados ao menor custo possível à população. Essa é a função de um governo liberal eficiente. É por isso que a Furp será vendida e tão logo a aprovação da Assembleia, como já tivemos em outros projetos que foram encaminhados. O último foi a Dersa que teve aprovação na semana passada, por ampla maioria, e será extinta também”.

Questionado sobre como o Governo deve proceder em relação a compra de medicamentos que atualmente são produzidos pela empresa, Doria, sem detalhar, disse que a secretaria da Saúde tem um projeto para suceder a operação da Furp.

“Outros laboratórios já fazem medicamentos genéricos semelhantes àqueles que a Furp produz. O que nós entendemos é que essa não é a função do Estado, é a função do setor privado. Queremos apenas regular para que os medicamentos populares continuem sendo produzidos com um custo menor do que o próprio Estado, sem ônus e sem os riscos que o Estado tem. Essa é a função privada”, finaliza.

 

 

 

 

 

Fonte: Cidade On
Foto: Leon Rodrigues/Secom

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