No último sábado (01), a região do Terminal Taboão e da Estação Aeroporto Guarulhos da linha 13-Jade da CPTM ficaram inundados devido às chuvas fortes. Transbordamentos do Rio Baquirivu nesse trecho e nas regiões dos bairros Malvinas, Haroldo Veloso e Cidade Seródio já fazem parte da rotina dos moradores.
Entre 2018 e 2019 foram executadas obras de canalização em 2,7 quilômetros do rio, no trecho da estação Guarulhos Aeroporto da CPTM, e nas alças de acesso às Rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra no trecho final da Avenida Natalia Zarif no Pq. Cecap.
A obra que tinha o objetivo de reduzir o risco de inundações e alagamentos na região, aumentando a capacidade de vazão do rio, foi gerida pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) custou cerca de 42 milhões.
A prefeitura afirma que entre 2016 e 2019 houve um crescimento de 28,91% em obras de limpeza de desassoreamento em diversos trechos do Baquirivu, inclusive nas regiões citadas. Entretanto, quando se trafega às margens do rio não há vestígio de obras, é possível notar que há muito lixo, mato alto e que existe um risco iminente de ocorrerem alagamentos a qualquer momento.
Um duto enorme despeja esgoto sem tratamento no rio na região do Jardim Santa Lídia. Porém, é importante salientar que os munícipes têm sua parcela de culpa, exatamente nesse ponto a reportagem do Guarulhos Online presenciou um volume grande de entulho e descarte de móveis prestes a despencar pelo rio.
De acordo com Ranking do Saneamento de 2019 feito pelo Instituto Trata Brasil, Guarulhos ocupa a posição 81ª entre as 100 maiores cidades do Brasil avaliadas. Em 2018 a cidade ocupava a posição 57ª caindo 24 colocações este ano. Mesmo assim, a atual gestão diz que ocorrerá um aumento gradativo, com 100% do esgoto tratado até 2026.