Confira na íntegra a nota que foi divulgada via Facebook pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), onde a categoria comunica que os médicos da cidade de Guarulhos entraram em greve por conta de problemas estruturais na rede de atendimento, fluxos de trabalho, além de alegar assédio moral por parte da gestão Guti.
Confira
Em reunião realizada dia 13 de novembro, os médicos do município de Guarulhos, juntamente do o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), decidiram decretar estado de greve por problemas estruturais da rede de atendimento, nos fluxos de trabalho e assédio moral praticado pela gestão do município. Caso o prefeito Gustavo Henric Costa (Guti) não tenda às reivindicações, existe a possibilidade de paralisação dos atendimentos.
De acordo com o presidente do Simesp, Eder Gatti, o estopim para a revolta dos profissionais foi a orientação de encaminhar os pacientes psiquiátricos de risco baixo para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e não para o Hospital Municipal de Urgências (HMU). “Estamos abertos ao diálogo com a prefeitura. Os médicos não querer chegar ao extremo de paralisar os atendimentos, mas o farão se for necessário para melhorar a qualidade da assistência no município.”
As principais pautas de reivindicação dos médicos são:
– Garantia de retaguarda no atendimento de especialidades, principalmente no atendimento de pacientes da psiquiatria;
– Instituição de atendimento de três consultas por hora (com a implementação do aplicativo da saúde, os médicos da cidade acabaram atendendo cerca de oito pacientes por
hora, o que prejudica o diagnóstico e devido acompanhamento dos pacientes);
– Garantia de segurança nas UNIDADES.”