A mudança nos padrões alimentares é um dos principais fatores que gera aumento da obesidade infantil no mundo. No Brasil, 12% das crianças entre 5 e 9 anos são obesas, assim como 7% dos adolescentes entre 12 e 17 anos.
Para se ter um panorama dessa situação na América Latina, esse número varia de 18% a 36% entre as crianças de 5 a 11 anos; e de 16% a 35% no caso dos adolescentes, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde.
Com o crescimento econômico e a ampliação da urbanização, aumentou também o consumo de produtos ultra processados. Isso fez o consumo de pratos tradicionais e alimentos naturais diminuíssem. Por isso, representantes de órgãos de saúde da América Latina tem se reunido para discutir formas de mudar essa situação.
O diálogo sobre obesidade infantil exige dois pilares. Um é alimentação e o outro atividade física. O combate ao tempo nas telas de celular principalmente pode prevenir que crianças no mundo inteiro fiquem mais reclusas, muito menos expostas aquelas atividades físicas da infância e da adolescência que são tradicionais mas, acabam se perdendo.
Os debates entre todos esses pontos são aliados e devem elaborar ações para acabar com todas as formas de má nutrição no mundo, além de assegurar o acesso a dietas mais saudáveis e sustentáveis para todas as pessoas, sobretudo as que estão em formação.