Nesta quarta-feira (30), a Comissão Parlamentar de Inquérito ouve o empresário, que é apontado como integrante do “gabinete paralelo”
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouve, nesta quarta-feira (30), o empresário Carlos Wizard. Ele é apontado como integrante do “gabinete paralelo”, que orientava o então presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas ações de enfrentamento à pandemia.
Wizard não compareceu ao depoimento que estava previsto para acontecer no dia 17 de junho. Em sua fala inicial, nesta quarta, ele explicou sua falta e afirmou que estava nos Estados Unidos cuidando do pai e de uma filha, que está prestes a dar à luz em uma gravidez de risco.
O empresário disse ainda que se valerá da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe permite ficar em silêncio. Durante os questionamentos do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), Carlos Wizard somente respondeu: “Me reservo ao direito de permanecer em silêncio”.
Segundo a comissão, há indícios de que Wizard tenha mobilizado recursos financeiros para fortalecer a aceitação das medidas que o presidente da República julgava adequadas, mesmo sem qualquer comprovação científica.